MINHA ETERNA MUSA
Versejei ao ver-te pela vez primeira,
Exaltando apaixonado teus encantos...
E os sonhos de amores eram tantos
Que obrigaram-me a versejar a vida inteira!
Quando minha’alma não for mais prisioneira,
Liberta embora entre prantos...
Há de versejar causando espantos
A caminho da “casa derradeira”!
Se visitares minha tumba um dia,
Põe teu rosto encantador na terra fria
E te confundirás com muitas flores!...
Ouvirás, vindo da terra, a harmonia
Na minha voz radiante
de alegria,
Teu nome... entre versos de amores!
Moacyr Ayres da Siqueira
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