domingo, 31 de janeiro de 2010

Pai, Mãe e Amor...


Porque falei de mães num poema dedicado aos pais no seu dia.
Atendendo a um pedido do Padre Lotário ( Pároco da Igreja Imaculada Conceição)Bairro Rio Branco-Canoas, compus um poema para dizer após a última missa da manhã.
Mostrei a ele antes de começar a missa. Ele leu e disse-me: Não... não, tu não falaste nas mães! Respondi: mas o dia é dos pais , Padre! Notando nele a grande preocupação com a família, ali mesmo no balcão tomei a caneta e, ao sabor de um improviso, modifiquei o poema , que ficou assim:



SER PAI

Pai, filho, mães e amores,,,
são fatores que alicerçam uma família,,,
e o pai,,, é o grande esteio, é o mentor nesta sagrada trilha,,,
mas jamais seria pai sem um destes fatores!

Ser pai,,, é plantar de si uma semente,
e ver germinar o sonho tão sonhado:
o de ter um filho como resultado...
e dele ser cativo eternamente!...

É curtir a planta que cresce mas demora
zelando por seus passos dia-a-dia!...
compartilhar com ela na alegria...
e com ela chorar quando ela chora!

Ser pai... é enfrentar o sublime desafio
de apontar ao filho os caminhos de Cristo...
e na incerteza do êxito previsto,
perguntar-se: será que ele seguiu?...

É dedicar-se a vida inteira com afinco
a esta planta que lhe deu o Pai Soberano
e receber por presente, um dia a cada ano!...
Porque não ganhar trezentos e sessenta e cinco?

Um poema é eterno !


Era tradicional: no dias das mães, eu escrevia um poema e mandava para mamãe junto com as flores, é claro. Foram anos assim, até que Deus a levou. Encontrei seus álbuns de fotografias e, para minha surpresa, meus poemas, o que levou-me à seguinte conclusão: As flores murcham e morrem; Mamãe... também morreu mas meus poemas são “Eternos”.

Escolhi um e mostro para meus amigos.



O ABRAÇO JUSTO

Mãe... que curte o filho inato nove meses...
que repete o ato indefinidas vezes
esquecendo do parto ansiedade e dores!
Que tem a alma a transbordar carinho!...
Ainda vejo no teus braços, ninho
e no teu beijo, perfume de flores!

Mãe!... deste-me a vida e a tua vida!...
Deste-me também despercebida
um exemplo de trabalho sem cansaço...
como poderia negar-te um só abraço
num só dia que se passa tão ligeiro?!
Deus é bondoso e justiceiro...

Certamente, abraçar-te-á
O ANO INTEIRO!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Posse na Academia Castro Alves





Na Academia de Artes, Ciência e Letras Castro Alves - Porto Alegre,
Havia uma cadeira vaga, sem patrono.

Fui convidado pela presidente Glory Eichenberg (já falecida) para criar um patrono e ocupá-la.

A minha escolha foi Jayme Caetano Braun,Pageador "xucro", o que foi aceito.

Convidei para meu paraninfo o senhor Nelson Fachinelli, poeta e ativista cultural, presidente da Casa do Poeta Rio-grandense.

Sendo Jayme um poeta xucro, no meu discurso de posse, em sessão realizada no dia 26 de outubro de 2002, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, descrevi a vida do patrono em versos.

O que mais me emocionou naquela oportunidade foi uma surpresa preparada por Fachinelli: ao apresentar-me, citou a minha trajetória também em versos.

Sou um eterno agradecido, andem eles na dimensão em que andarem, obrigado Glory, obrigado Fachinelli.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Minha apresentação





Aqui estou na minha primeira postagem virtual;
nesta comunicadora onda internacional
partindo do sul do meu Brasil!...
Quero mostrar melhor o meu perfil
e um pouco mais do meu trabalho.
De tudo o que já fiz... é um retalho.




Moacyr Ayres da Siqueira nasceu em Porto Alegre, RS, em 20/2/1933, e reside em Canoas. Possui trabalhos publicados em jornais de Canoas, Porto Alegre e interior do RGS, como também em livros e antologias. Recebeu Menção Honrosa em Poesia, no concurso e exposição “Nona Imagem de Quintana”. Obteve a segunda colocação no concurso de poesia “50 anos do CSSGAPA”.

Segundo vice-presidente, diretor do Departamento Tradicionalista e Poeta Acadêmico na Cadeira 34 do patrono Jayme Caetano Braun da Academia de Artes, Ciências e Letras Castro Alves, de Porto Alegre.

Participou como colaborador do livro do cinquentenário da Igreja Imaculada, contando em versos a história da igreja.

No livro “Dona Mocinha, a história de uma mulher comum”, versificou a história da protagonista, cujo busto foi inaugurado na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói, em Canoas.

Participa da Academia Gaúcha dos Poetas de Cordel, que possui sede em Porto Alegre.

Participou da I, II, III e IV Coletânea - Poesia, Conto e Crônica da Casa do Poeta de Canoas, editadas em 2003, 2005, 2007 e 2009, entidade da qual é sócio-fundador e ativo participante.